Em Agenda
Organizada em ciclos anuais, persegue uma sociedade em mudança veloz
Os grandes temas que marcam a agenda de trabalho C-Lab são os que, em cada ano, agitam a sociedade, o indivíduo, os nossos clientes. Depois de uma investigação profunda da crise 2010-13, do ajustamento e alterações aos processos de compra que os portugueses encetaram, perseguimos o aprofundamento de segmentos da população que fazem os grandes mercados das marcas que servimos – Crianças e Adolescentes (2014), Os Séniores Portugueses (2015), Os Jovens e o seu processo de adultização (2017) – e grandes temas como ‘O Consumidor Digital’ ou ‘A Casa, Palco de Vida’, fundamentais para alargar a transversalidade do nosso olhar. O contexto absolutamente extraordinário provocado pela pandemia, que exigia leituras sociais e económicas expeditas, levou à construção de um novo Plano de Trabalho “Covid’19: Ajuda à Navegação”, sobre o qual nos debruçámos entre 2020 e 2022.

A crescente pressão de reguladores, investidores e consumidores em matéria de sustentabilidade ambiental, alterações climáticas e justiça social não para de crescer.
Através desta investigação, pretende dar-se seguimento ao trabalho anteriormente realizado de mapeamento e segmentação do mercado, compreendendo a evolução de atitudes, mas, acima de tudo, de comportamentos. Continuaremos a olhar motivações, bloqueios ou condicionamentos sem ceder a simplificações. Acreditamos que a transição pró-sustentabilidade requer esse conhecimento profundo feito de sentires ditos e não ditos e de um pressuposto sempre evidente: um fosso entre a intenção e a acção.
Para dar a melhor resposta a estas e outras questões, a investigação de 2022-23, desdobra-se em 2 sub-temas: ‘ID do Consumo Ético em Portugal’ e ‘Marcas e Negócios: Avaliação e Expectativas do Consumidor’.
Para saber mais sobre o Plano de Trabalho C
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A natureza absolutamente extraordinária do primeiro confinamento – uma sociedade toldada pelo medo, confinada ao espaço da casa, privada de sociabilização e de todas as suas rotinas de consumo e de lazer – levou a que imediatamente quiséssemos trazê-lo a laboratório. A única certeza com que partimos para campo foi esta: não queremos perguntar ‘conta-nos como foi’, queremos perguntar ‘conta-nos como está a ser’.
Começamos por mapear perturbações para, chegados os momentos de conclusão, estarmos (mais) seguros dos caminhos de mudança que a experiência vincou nas vidas dos consumidores. O nosso propósito mantém-se, e é claro: esperamos oferecer o nosso melhor contributo para que empresas e decisores possam descortinar uma realidade que se transmuta a cada momento.
TENDÊNCIAS
Ajudamos as marcas a avizinharem se de um futuro que está sempre a chegar
As tendências que mapeamos são as que condicionam o comportamento dos indivíduos como consumidores, quer de forma explícita, por alterações na forma de actuar perante as marcas e as suas propostas de valor, quer no que se prende com a afirmação de novas necessidades ou motivações. Como tendências significantes não têm relevância apenas durante um ano de calendário, as mudanças que em cada ano trazemos à discussão são pontos de partida que requerem monitorização ao longo do tempo, constituindo-se como léxico e moeda comum na Comunidade C.
Para intuir o sentido da mudança da sociedade, junta-se à investigação de tendências um radar que cunhamos de ‘Grandes Gestos’ [sínteses de acontecimentos de grande escala que entendemos serem pontes para a compreensão do sentido e do espectro das mudanças no universo do consumo] e outro que aponta ‘Inovadores’ [iniciativas de marcas ou negócios que simbolizam disrupções na oferta, na forma de estar, de operar ou de comunicar nos respectivos sectores].
Arquétipos comportamentais emergentes que são instrumentais para pensar novos mercados
Novos modos de vida que espelham a fragmentação da sociedade – em termos de organização familiar, relação com amigos, modelos de trabalho e de lazer – são materializados pelo C-Lab em Personas. Delas trazemos histórias pessoais de vida e processos de mudança identitários que acreditamos poderem servir à interpretação de novas referências e aspirações. Em cada grupo representado é feito um exercício de quantificação, extrapolando resultados dos inquéritos desenvolvidos. Além de questionarem os modelos de segmentação vigentes, as Personas fornecem a marcas e empresas ganchos de inspiração para o desenho de novas propostas de valor.
Os indivíduos estão em processos de auto-organização numa sociedade que promove a emancipação face às normas e é crescentemente marcada pela diferença de visões. Para as marcas, mas também para decisores públicos ou para governantes, isso significa repensar demografia, repensar famílias, repensar classes sociais e económicas e de como se valem de novas lógicas de trabalho para viver e consumir. Significa desclassificar indivíduos e perceber os motivos pelos quais pessoas com classificações diversas e até paradoxais se agrupam em torno dos mesmos interesses ou motivações.
BARÓMETRO E FUNÇÃO CONSUMO
Monitorização do ajustamento do consumo e das expectativas
Suportado num painel de 500 indivíduos e na análise dos dados transaccionais da REDUNICRE, o Barómetro C dá corpo a uma investigação anual sobre as mudanças observadas no Consumidor Português. Com início em 2010, tem como objectivo primordial compreender a evolução do Mood do consumidor (índice proprietário C que cruza Satisfação com o Presente e Perspectivas de Futuro) e a sua relação com diferentes variáveis de consumo. A Função Consumo C, criada, conduzida e anualmente analisada pelo Professor Augusto Mateus, oferece uma visão prospectiva sobre o consumo e a poupança das famílias portuguesas.
